Entrances

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Abandonada a decadência

Abandonada a decadência

Logo aqui tudo consumia
A morte em sua maldição
Eterna em noite que urgia
Sofrendo com terrível solidão

Os melódicos acordes soavam
Pela vasta mansão abandonada
Vultos ao breu sussurravam
Sobre as negras formas arruinadas

Encobriu minhas dores com a morte
Qual um império em decadência!
Destruindo tal pura inocência
Do mais tolo poeta adolescente!

Mestre da morte!

Mestre da morte!

Tive que suplicar as mil estrelas
Logo por onde deus se oculta
Ver sua forma tão, gentil e bela!
Com vil capacidade, tão astuta.

Em todas essas preces e pranto
Clamei a mim pela morte, ao coração,
Esperando cobrir-me em vis mantos
Enquanto ali ouvi a extrema unção!

Por quê? Oh! Ser tão nobre, vil demora!
Sussurre-me sua voz, víbora mortal
E acalme minha alma que, aqui chora!

Oculto deus mestre da vil morte
Oro por digna e pura benção!
Conceda-me um fim desta ilusão.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os cegos amantes





Os cegos amantes

Nobre lua se põe, a ofuscar o dia
Aluminou os tolos e amantes!
Viviam a gozar essa alegria
Perdidos em ocultos, negros montes!

Pulsantes faiscavam como loucos
Movidos pelas doces, vis paixões!
Nasceu digno amor, de tão poucos!
Os fiéis a iníquo, coração.

Noite que mortificou o vil poeta
Com as realidades, vis incertas?
Sua bela musa em formas esbeltas!

Ecoava seu amor, proibido!
Nas longas madrugadas de carícias,
Nessas eternas noites de malícias!




Como poeta deixo aqui para os amantes e seu dia 12 de junho um poema espirado em Romeu e Julieta infelizmente a mais bela e porém trágica história sobre o verdadeiro amor.

Mito da Morte




Mito da morte

A lua no noturno céu obscureceu
Sob os pés do maldito deus, Tênebra
Enegreceu minhas feridas pálpebras
Qual a morte se põe, a reis e plebeus!

Cruel, vil morte a todos consumiu
Deixando suplicar todas as crenças
Enquanto o cego negro deus urgiu!
Logo me mortifiquei, vil doença.

Sob o manto da lua encoberta
Tive as mil visões, do oculto hades!
Teorias platônicas? Incertas?

Nobre anjo caído, Oh! Vil morte
Um podre mundo crente na história.
São mil vermes tementes, em sua glória!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chamado das trevas





Chamado das trevas

Demônios contemplaram uma vil era
Que testaram por vários milhões de anos.
Decidiu convocar malditas trevas,
Ousando despertar os sete anjos!


Da escuridão urgiu negra besta!
Cruel víbora tinha muitas cabeças
Enfureceu ao soar das trombetas,
Da batalha, descrita em profecias!

Com seus mil encantos, tão profanos!
Ressuscitou os mortos de suas covas
Gargalhou dos humanos, vis decan
os!

Conjurou os ritos, todos satânicos!
Cobrindo este mundo na penumbra,
Como todos escritos, contos bíblicos!