"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Um desejo
Um desejo
Pobre alma de criança que vaga,
Numa profunda escuridão
No segundo do breu, na solidão
Causando-lhe profundas chagas.
Ingênuo, chorando umas lágrimas
De sangue, de dor e de esperança.
Assombra-me a vida de lembranças
Abalada pelo ponto máximo: o clímax!
Causando me angústia pelo frio aço,
Do punhal cravado em meu peito!
No chão já sussurravam a mim a morte.
Ah! Maldita ironia do destino e acaso
Desejo infeliz, que pôs me neste leito
Num maldito golpe de má sorte.
sábado, 20 de agosto de 2011
Por do sol
Por do sol
Bela e magnífica, aquela visão!
Que fugiu ao brilho do crepúsculo
Do sol, perdurando a ilusão.
Seu corpo que jazia sob o túmulo
O céu, sangrando um vermelho rubro
Magnânimo, emoções que pulsavam
E no pobre coração, todas ecoavam,
Em forma de alucinações e delírios!
Estrela divina, centro da via láctea.
Nasce e morre por todos os dias!
Vejo em você, o que a morte oculta
A mesma beleza das azáleas.
Que iluminam pâtanos e trevas,
O fim mais belo, nobre estrela maldita!
Bela e magnífica, aquela visão!
Que fugiu ao brilho do crepúsculo
Do sol, perdurando a ilusão.
Seu corpo que jazia sob o túmulo
O céu, sangrando um vermelho rubro
Magnânimo, emoções que pulsavam
E no pobre coração, todas ecoavam,
Em forma de alucinações e delírios!
Estrela divina, centro da via láctea.
Nasce e morre por todos os dias!
Vejo em você, o que a morte oculta
A mesma beleza das azáleas.
Que iluminam pâtanos e trevas,
O fim mais belo, nobre estrela maldita!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Um último soneto( antes da morte)
Um último soneto
Iminente e tão hipócritas palavras
Gritava com ódio aos sete ventos
Numa espessa neblina de vil aspecto,
Fazendo-me de sua vontade escrava!
Vislumbrei a sua face na penumbra
Algoz e astuta, ali ocultava-se
Observando meu corpo que adormece
Encoberto por um vermelho, de cor rubra
Oh! Minha morta 'lma que do corpo fugiu
Adentre em seu eterno descanso
Pois na sua lápide jazia um último soneto
Leve e perfumado qual brisa primaveril
Orvalhava do aluminado paraíso
Um distante e ungido lar secreto
Iminente e tão hipócritas palavras
Gritava com ódio aos sete ventos
Numa espessa neblina de vil aspecto,
Fazendo-me de sua vontade escrava!
Vislumbrei a sua face na penumbra
Algoz e astuta, ali ocultava-se
Observando meu corpo que adormece
Encoberto por um vermelho, de cor rubra
Oh! Minha morta 'lma que do corpo fugiu
Adentre em seu eterno descanso
Pois na sua lápide jazia um último soneto
Leve e perfumado qual brisa primaveril
Orvalhava do aluminado paraíso
Um distante e ungido lar secreto
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
A carta de suicídio
A carta de suicídio
Qual pobre e ingênuo poeta,
Chorando e amando os sentimentos
Que me é um insaciável alimento.
Como de tantos vermes e parasitas!
Menosprezados, de forma horrenda.
Por vil raça, que julga-se mais sábia
Iníquos, selvagens o mundo regia!
Destruindo bela magia, tão plena!
Escrevendo do meu peito pulsante.
Palavras que meu cérebro sussurrava,
Verso que em minha garganta entalava
Descritos em tanto ardor, fez-me ofegante!
Meu último verso que aqui nascia,
Adoecido desta massa cinzenta.
Palavras tristes, incertas e inconceptas
Enquanto meu corpo e morta 'lma ali jazia!
Qual pobre e ingênuo poeta,
Chorando e amando os sentimentos
Que me é um insaciável alimento.
Como de tantos vermes e parasitas!
Menosprezados, de forma horrenda.
Por vil raça, que julga-se mais sábia
Iníquos, selvagens o mundo regia!
Destruindo bela magia, tão plena!
Escrevendo do meu peito pulsante.
Palavras que meu cérebro sussurrava,
Verso que em minha garganta entalava
Descritos em tanto ardor, fez-me ofegante!
Meu último verso que aqui nascia,
Adoecido desta massa cinzenta.
Palavras tristes, incertas e inconceptas
Enquanto meu corpo e morta 'lma ali jazia!
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