Entrances

sábado, 24 de setembro de 2011

Mensagem subliminar parte 2

Penso em cada verso como único
Ah! Forma tão magnânima da insanidade.
Rogo essa estrofe de maneira serena,
Ah! Como um suspiro pedindo por piedade,
Traumatizado pelos resquícios daquela cena
Idolatrando os pedaços de um cadáver moribundo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ragnarok













Ragnarok


Com o céu em estado caótico e em fúria
Observava o fim de todos os deuses,
Batalha tão horrenda trouxe vil lamúria,
Tocando minha 'lma como um acorde grave.


Bestas e monstros criaturas de meus sonhos
Réstias de minhas visões, de falso profeta,
Que golpeava minha mente como um espinho,
E lançava-me ao profundo abismo de Creta!


Nos confins de todo mundo urgia o mal,
Seres dos meus pesadelos rasgavam o céu,
Trazendo os deuses a seu eterno descanso.


Todo mal que urgia, nesse mundo fúnebre,
Ragnarok, o grande apocalipse, o colosso!
Todo mal, havia em versos da mente insalubre.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mulher sem nome

Mulher sem nome


Ardente como o seu intenso sonho,
Louca e sóbria como a paixão
Raios dos frutos de minha ilusão.
Esquenta-me o corpo como o vinho,


Arde me a alma qual fogo do inferno,
Enlouquecendo-me aos poucos.
Berros e gritos deixara-me rouco,
Sou um poeta suburbano, moderno!


Más-línguas dizem do modernismo,
Da nova era, poeta do romantismo!
Amaldiçoado, ó, alma sem sorte.


Sou corrompido pelo meu organismo,
Que sub julga todo o meu idealismo.
Oh! É tão bela e astuta, louca mulher!

Mensagem subliminares

Bailarina irônica,  rainha do tempo,
Razão de toda minha insanidade.
Um verme louco qual infeliz édipo,
Nasceu no meu peito, em uma ilusão.
Adentrando, com vigor ao coração!



"Bela em suas longas e soturnas vestes,
Rouba-me a alma com cósmicos olhares.
Ultrapassa em seu ardor seres celestes,
Não há de existir tal beleza nem nos mares,
A morte, por fim, é seu nome, pois por ela morri."

Ericson willians

Nublado

Nublado


Conjugue perpétua, assombra-me
Ontem e hoje com a solidão,
Num tempo tão negro, a atormenta-me.
Tortura-me com essa ilusão!

Ouvia sussurrar vultos na neblina,
Pútridos de tanto sofrimento e dor
Agonizando seus pecados na surdina,
Resto de seus medos, extremo horror!

Ah! Que tempo vil e cruel
Mergulhando no obscuro breu,
Os mil destroços de um poeta ateu.

Ritmando pelo que esconde o céu,
Temi o destino vendo-me perdido
E sob a neblina, como herege esquecido!

terça-feira, 6 de setembro de 2011





Transtorno Bipolar

Más-línguas crucificam o meu nome,
Cuspindo réstias em forma de câncer
Mil línguas na minha mente ao maldizer,
Enfurecendo-me os nervos, vil síndrome!

Procuro pelo leve cálice da morte,
Em busca da perdida razão ancestral,
Em toda uma dança cósmica universal.
Fazendo-me ranger todos os dentes,

Ando enlouquecido à procura da cura,
Escravizado por um amontoado de vozes
Clamo em preces ver suas faces, malditos!

Gritos: - Doente, louco... Ambos após as doze
Tencionam-me ao suicídio, vultos pervertidos
Obsessivos, maquiavélicos, demonios de rua!