Sombras entre tumbas
Onde meu corpo se encontra a horas tais,
A mente nesse enfermo frio adormece
Reveste-me em sombras e vultos do agreste,
Urde e berra a secos ventos, medos desiguais.
Quem sabe a palavra a ela concebidas
A morte, aquela que espero ansioso.
Observando me em fardos penosos,
Desprender-me de dores esquecidas
Quem sabe onde as andam as sombras,
Aquelas que em ermos túmulos rastejam
Suas chagas a meu corpo praguejam,
Excruciando-me a um nirvana em penumbra.
Vivo de um mal agouro espiritual,
Ou talvez cousas da mente irracional.
Que arde a massa em forma demencial
Carbonizando-me a um leito universal!
Quem pode-me dizer nessa noite,
Onde vejo trevas e escuridão rugindo
Vozes fragmentadas culpam-me infindo,
Espero o porte de meu pai a vulgar morte.
"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Manifestação do povo
Manifestação do povo
Trago, sinto invadir meus pulmões
Intoxicante gritos assolam a mente,
Perdura o corpo pálido e a alma doente
Excrucia-me com ódio e vis maldições.
Onde o ventos que vem da morte,
Sendo mais árido que o reino do inferno
Trazem consigo um desterro eterno,
Ocultam no peito os ases da má sorte!
Vozes incessantes estão bradando,
Essas que percorrem com o árido vento,
Vem repercutir um passado cinzento
Essas vozes brandão sangue de meu bando.
Viagens podres de meu subconsciente
Ouve vozes de um mal agouro e sedento,
Povo que esperem o corpo a vermes nojentos
Crucificando um réu como culpado e impotente.
Trago, sinto invadir meus pulmões
Intoxicante gritos assolam a mente,
Perdura o corpo pálido e a alma doente
Excrucia-me com ódio e vis maldições.
Onde o ventos que vem da morte,
Sendo mais árido que o reino do inferno
Trazem consigo um desterro eterno,
Ocultam no peito os ases da má sorte!
Vozes incessantes estão bradando,
Essas que percorrem com o árido vento,
Vem repercutir um passado cinzento
Essas vozes brandão sangue de meu bando.
Viagens podres de meu subconsciente
Ouve vozes de um mal agouro e sedento,
Povo que esperem o corpo a vermes nojentos
Crucificando um réu como culpado e impotente.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Bahugera (O templo) 6-1
Bahugera (O templo) 6-1
Observava templo vil e monumental,
Que violava a santidade do céu
Perfurava um infernal mausoléu
Donde um deus nada mais era que mortal.
Assombrou-me o templo de louvores,
Onde vi deuses e mais deuses,
Temente ao que na penumbra ruge
Um mestre na área de meus temores
Embalava-me de tão vil e sobrenatural,
O templo que abrangia dimensões
Paraísos apenas vis e meras ilusões.
Absorto no templo vil e monumental,
Onde vive um medonho deus ou fera
E anjos morrem ao ouvir Bahugera.
prosopopeia em busca da morte
Sonhando com a morte
Delirando sob um céu escuro,
Buscando um boato do futuro
Fito a escuridão e o que eu vejo
O vazio, aquele que não almejo.
Adormeço em fúnebres pesadelos,
Sonhos contorcem a massa doente
Em busca de exprimir o inconsciente,
Onde a psique busca um pouco de zelo
-Venha nessa noite minguada
Sobre o peito daquela cova rasa,
Exprimir palavras agora passadas
Venha exprimir tudo com rosas.
Um diálogo
Embriago-me em busca de conforto,
Procuro nesse copo quase vazio
Envolver-me com algo fictício
Tentar esquecer o semblante morto.
-Amigo, o que procura? A própria morte?
Esperando o fim de interminável lamento
Ou busca reconfortar o sentimento?
-Procuro quem atenda por maldito porte.
Encontro com a morte
Propriamente digno é o corpo moribundo,
Aquele entorpecido pelo efeito de toxinas
Que procura olhar cedo a própria sina,
Acaba em um abismo vil e profundo.
Anjo que porta em suas mãos a vida,
Venha até mim nessa hora de minguado
Encontrar-me sobre um leito fatigado,
Aqui onde sou um poeta de partida.
Frívolo por severas mutilações,
Maldisseram tantas vazias emoções,
Após a vida agonizante e silenciosa
Reconforto-me num caixão de rosas.
Delirando sob um céu escuro,
Buscando um boato do futuro
Fito a escuridão e o que eu vejo
O vazio, aquele que não almejo.
Adormeço em fúnebres pesadelos,
Sonhos contorcem a massa doente
Em busca de exprimir o inconsciente,
Onde a psique busca um pouco de zelo
-Venha nessa noite minguada
Sobre o peito daquela cova rasa,
Exprimir palavras agora passadas
Venha exprimir tudo com rosas.
Um diálogo
Embriago-me em busca de conforto,
Procuro nesse copo quase vazio
Envolver-me com algo fictício
Tentar esquecer o semblante morto.
-Amigo, o que procura? A própria morte?
Esperando o fim de interminável lamento
Ou busca reconfortar o sentimento?
-Procuro quem atenda por maldito porte.
Encontro com a morte
Propriamente digno é o corpo moribundo,
Aquele entorpecido pelo efeito de toxinas
Que procura olhar cedo a própria sina,
Acaba em um abismo vil e profundo.
Anjo que porta em suas mãos a vida,
Venha até mim nessa hora de minguado
Encontrar-me sobre um leito fatigado,
Aqui onde sou um poeta de partida.
Frívolo por severas mutilações,
Maldisseram tantas vazias emoções,
Após a vida agonizante e silenciosa
Reconforto-me num caixão de rosas.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Bahugera - A grande besta primordial (O reino parte 5)
Bahugera - A grande besta primordial (O reino parte 5)
A grande besta primordial
Em meus fúnebres pensamentos, eu padeci
O mundo não passava de nada mais frio,
Qual morte que estende a mão além do rio
Onde os frutos das árvores, já não crescem.
Fitei meus duvidosos pensamentos,
Atormentando a mente sobre a morte
Uma fábula? Ou jogo de vil e pura sorte?
E nas entranhas daquele eu, vis lamentos.
Pudera que eu tivesse percorrido o mundo antes,
Presenciar tudo em uma era mágica e primordial
Feita de misticismos e mil cousas do ser essencial,
Era naquela réstia d’um passado feito em sangue.
Era tarde quando deparei-me com pergaminhos,
Que ocultavam coisas d’um ser vil e colossal
Onde até a morte era uma vil e mera mortal
Eu compunha meus pensamentos sozinhos.
A fora naqueles devaneios perto da morte,
Em que a fera urgiu das trevas de forma tétrica
E apenas se ouvia as trombetas angélicas
Era Bahugera. O digno deste maldito porte.
Lembro-me da grande besta vil e primordial
Que urgiu das criptas de meus entes,
Rugindo os medos qual sou temente,
Agrilhoados ali diante de meu umbral
Era a réplica de meus vis e cépticos horrores,
Um ser de tamanho colossal e forma desigual
Obter-me até a última réstia de tecido visceral
E naqueles tentáculos o centro de mil dores.
Um macabro teatro banhado em sangue,
Onde a morte disse-me tremendo diante
A uma criatura vil e de aspecto primordial:
-Esse deus imortal é a desgraça universal.
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