Entrances

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Majora's Mask




Majora's Mask

Pouco percebe-se o desdém a vida
Sobre aquele irrelevante sorriso puro,
Que apenas reflete o preço do ouro
É notável a estima tão abatida.

Defronte à pobre criança amaldiçoada,
Pela vil praga da máscara de Majora's
Essa imunda serpente que a alma devora
Consome toda vida vil e lamuriada.

Quem irá perceber a angústia viva,
Entre o sorriso louco do mal antigo,
Nessa infinda obscuridade o perigo
Provém de mil e uma perspectivas.

Observo pelo reflexo do umbral
A máscara que cobre o rosto frio,
Traz o aconchego do mundo sombrio
Mas a mente fraca o medo infernal.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Decomposição de minha alma


Decomposição de minha alma

Era frio numa madrugada de janeiro
Eu, vagando entre portas universais
Essas de meus contos e versos infernais
Mentiras, onde nada era verdadeiro.

Eu, que na imundice total da vida,
Desenterro segredos tão inúteis
Engolindo-me qual serpentes fúteis,
Tão vis quanto minha 'lma esquecida.

Observo tão vivo a catástrofe humana,
Essa que as consequências são chagas
São minhas chagas infindas pragas,
Que ecoam qual morte soberana.

Eu sendo a cousa que trouxe o fim,
Temo a morte por medo e nada mais
Nos desencantos das hordas celestiais
Encanto-me com a gélida mão de marfim.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pensamentos livres

Pensamentos livres

Eu escrevo de forma louca, porque se não o fizer viro nada nessa imensidão de minha amada, talvez minha mente role oca entre as horas despercebidas mas toda minha vida contorna-se no sorriso de sua alma morna onde todas as dores são esquecidas e todo o silêncio que transita da vida transforma a vida em morte essa que urde na nossa má sorte finalizando as fantasia prometidas.

Relíquia de minha vida


Relíquia de minha vida

Defronte a essa frívola lápide,
Que absorve o desgosto da vida
As injúrias ditas em tua partida,
Debruço sem o apoio de uma égide.

Essa sinfonia tocada pelo céu,
Toca-me de uma forma melódica,
Em minha psique que jaz caótica,
Destruída pelo rosto frio sob o véu

Um desgosto que me consome
Por inteiro de forma misteriosa e vil
Que adentra-me em meu frio covil,
Minha massa que morre de fome.

Eu, que vago ermo entre a dor primordial,
Aprisionado na minha dor secular
Minha 'lma predestinada a crepuscular,
Clamando e orando pela pela horda celestial.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A peça da morte o último ato Fecham-se as cortinas a morte aparece


A peça da morte o último ato

Fecham-se as cortinas a morte aparece

Estava envolto num vazio de eras ancestrais,
Repleto de tomo e e infindos livros de magias,
Primordiais, não sei se era vis fantasias
Mas o breu trazia-me a sensação das fossas infernais.

Nessa infinda escuridão deparei-me com um velho,
Senhor que havia um estranho espirito juvenil,
Esse nem mesmo notado na inocência pueril
Apontou-me a direção de um único espelho.

Confuso eu tremia por um estranho pavor,
Que consumia o meu corpo e me assombrava,
Ao ver o reflexo de minha 'lma ou sombra
Eu absorvia em um infundado temor.

O velho olhou-me fixamente e disse,
- Sou o princípio da vida e o seu fim
-Toda pobre alma temem somente a mim,
Partiu na erma escuridão como se fugisse

Não sei se era apenas a vil fantasia,
Que de minha enfraquecia massa cerebral,
Essa que jaz sobre uma cama em estado fatal
Mas nessa treva a escuridão fria e vazia emergia.

Talvez fosse o ancestral anjo da morte,
Que oculto em infinitas eras,
Vagando na sabedoria entre trevas
Relatou-me o fim da minha sorte.

Não sei se foi o mundo que não despertou,
Nessa estranha manhã de janeiro,
Que o sol já raiva quase que por inteiro
Talvez o juvenil velho a minha psique acalmou.

Eu fúnebre no chão imerso em infida escuridão,
Clama a o santo deus o fim da loucura e paz,
Sob a fria estátua que observa-me cada vez mais
Trêmulo onde não há de pulsar o coração.

A peça da morte o quarto ato Apocalipse ou loucura?


A peça da morte o quarto ato

Apocalipse ou loucura?

A terra ardia de forma vil em janeiro,
Mas um leve sopro místico trouxe a brisa fria,
Uma alma erma e frívola na escuridão sorria
Foi quando deparei-me o céu negro por inteiro.

Não era a escuridão normal daquela noite,
Havia um traço ritualístico no céu obscuro,
Algo imparcial que trazia na mão o futuro
Congelei-me ao vê-la saindo de seu açoite.

A morte trajando sua mortalha de tantas eras,
Interrompeu os gritos estridentes de janeiro,
Essa que já estava devorando o mundo inteiro
Veio emancipar o fim do mundo em trevas.

Eu tremia com sentimentos de fins espectrais,
Os amplos braços da morte que envolvia o orbe,
Observei a mortalha que envolvia-me num vislumbre
Senti um calor que parecia vir das fornalhas infernais.

A peça da morte - terceiro ato O genocídio


A peça da morte - terceiro ato

O genocídio

Na mesma madrugada trevosa de janeiro
Ocorreu um fato vil em terras esquecidas,
Pelo amor de deus entre mil almas perdidas,
Uma única alma matou quase o mundo inteiro.

Quem há de expressar o sentimento ou ausência
De tal, que faça uma única alma destruir a vida,
Não sei se entre as sombras da alma infinda,
Haja tamanha escuridão ou o mal em sua essência.

Fazia quase quatro da manhã quando um alarde,
Feito de gritos de dor que ecoavam ao absoluto nada
A morte retirando a vida de tantas vidas amadas,
Onde o resto do mundo demonstrou-se covarde.

Eu temia em vil escala as profecias a muito esquecidas,
Não pela bíblia em questão mas pela ausência da paz
Observei que toda pobre alma no frio chão jaz,
Todo o mundo bradou guerra aos céus, almas perdidas.

Ah! Quem há de expressar um único e vil ser
Que possui toda a maldade qual anticristo,
Isso fora algo antes que nunca fora previsto,
Um único ser fez meio mundo adormecer.

A peça da morte - segundo ato O suicídio na rua principal


A peça da morte - segundo ato

O suicídio na rua principal

A terra parecia ter invocado o inferno,
A noite escaldante qual vil fornalha,
A morte sorrateira entre suas frias mortalhas,
Cortejava pobres alma com seu abraço materno

Não sei nada sobre as vozes lamuriantes,
Que ecoavam na noite silenciosa
Podendo ser um teatro da mente fantasiosa,
Por escorrer prantos pelas vestes sangrentas.

A morte a muito espreitava-me nas trevas,
Doce e voluptuosa em suas negras mortalhas,
Talvez fosse eu que a deseja-se com suas falhas
Nada de anjo exilado como contado a eras.

Essa morte que passa vazia no mundo,
Talvez seja notada pelo excessivo fracasso,
Essa carta é feita entre escarros do maço
De cigarro, talvez seja tudo mais profundo.

Eu que prefiro meu nome aqui não citar,
Entre esses versos de loucura infinda,
Prefiro jazer antes de toda agonia prometida
Essa que o santo livro anda a profetizar.

A peça da morte - primeiro ato Homicídio no Centro

A peça da morte - primeiro ato

Homicídio no Centro

Numa noite quente em janeiro,
Vagando ermo entre a escuridão,
Absorto entre as trevas na imensidão
Que engolia-me a visão por inteiro.

Não sei o que mantinha vil beleza,
Um lugar nefasto, só havia antigos museus,
Estremecia-me a espinha a falta de deus,
Aterrorizava-me qual corte da realeza

Absorvia-me apenas na obscura arquitetura,
Onde magnificas estatuas esculpia os santos,
Português, essa derramava-me em prantos
Mas em toda beleza há uma morte prematura.

Essa que vagava junto a mim ardilosa,
Esgueirava-se entre as minhas sombras
A minha psique ela vilmente assombra,
E entre a penumbra desta há uma rosa.

Fazia quase uma ou duas da manhã,
Não sei ao certo quando o grito estridente,
Interrompeu o silêncio da noite imanente
Então debrucei-me sobre minha irmã.

Petrifiquei-me com a voz e sentia um vil temor,
Aquela beleza que engava os olhos, a morte.
Onde toda o destino abandona a própria sorte,
Ninguém até hoje há de escutar meu clamor.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Penumbra do córtex cerebral


Penumbra do córtex cerebral

Fazia frio no começo do mês de janeiro,
Passava-se o tempo com vis expectativas,
Mas toda praga tornara-se sensitiva
A minha 'lma ou melhor ao mundo inteiro.

Não sei como explicar essa impetuosidade,
Que pulsara de minha mente qual praga,
Que a pobre alma causou fatídica chaga
Mas de todo mal sentia uma vil humanidade.

Absorto no sangue que escorria negro,
Mas de todo mal voltei a minha 'lma,
Foi quando esvaiu-se a tétrica calma
Que despertou-me o sentimento íntegro.

Eu estremecia diante a voluptuosa morte,
Essa prontificada e ereta em posição silenciosa,
Adentrou-me com olhar vil e vergonhosa
Observando-me qual nobre em seu digno porte.