O fim do pacto
Observa, nessa noite como é formidável
O barulho adentro desta floresta densa
O turbilhão da massa cinzenta e a crença.
Ambigüidades em aspectos indizíveis
Escuta, com tamanha atenção a besta humana
Que há de emergir não dá terra mas da alma
Essa que acomoda-se de forma sutil e calma.
A espada a cintilar na alma de forma insana
Sinta, a ebulição dos sentimentos agrilhoados
Das confissões não ditas, dos pecados passados
O sentimento perdurado, e o sussurro amargurado
É como vender a alma ao próprio e vil diabo.
Morra, nas infinidades indizíveis de agora
Pronuncie na lápide as palavras nunca ditas
Aos olhares que nesta hora já perdida, fitam
O vazio da lápide, pôs já não há outrora
"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
sexta-feira, 26 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Nunca mais ore aos anjos
Nunca mais ore aos anjos
Nessa noite, nessa imensidão celeste
Meu corpo respira dolorosamente,
Enquanto a lágrima rola docemente,
Pela minha face até as suas vestes.
Praguejo ao céu aos deuses ancestrais
Aos contos de fadas glorificadas por mortais,
Enquanto a lâmina das labaredas infernais,
Aumenta a agonia qual dos anjos imortais.
Não oro mais para o céu, agora vil e escarlate,
Não tenho preces que possam ser atendidas,
Lamento por minha alma tão querida
Suportar a dor destes vis infartes.
Parte-me o coração tamanha dor maldita,
Emergente a mentira em forma de santa,
O sufoco que agrilhoa-me a garganta
E minhas confissões de amor nunca ditas.
Nessa noite, nessa imensidão celeste
Meu corpo respira dolorosamente,
Enquanto a lágrima rola docemente,
Pela minha face até as suas vestes.
Praguejo ao céu aos deuses ancestrais
Aos contos de fadas glorificadas por mortais,
Enquanto a lâmina das labaredas infernais,
Aumenta a agonia qual dos anjos imortais.
Não oro mais para o céu, agora vil e escarlate,
Não tenho preces que possam ser atendidas,
Lamento por minha alma tão querida
Suportar a dor destes vis infartes.
Parte-me o coração tamanha dor maldita,
Emergente a mentira em forma de santa,
O sufoco que agrilhoa-me a garganta
E minhas confissões de amor nunca ditas.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Transgressão da humanidade - Bahugera
Transgressão da humanidade - Bahugera
Defronte ao espelho estilhaçado em plenas trevas
A forma humana que habita esse plano já não existe
Pobre alma que assombrada pelo caos, emergente
Observa sua inocência atormentada por tantas eras
Aos poucos que viram passar o sepultamento
De minha pobre alma, não há de escutar
Uma única palavra tão pouco há de comentar
Logo cedo excruciou-me com mil julgamentos
Essa quimera que emerge da fossa abissal
É o deus Bahugera a besta de meus vis medos
Que assombram-me com o medo dos medos
Essa que há de ver-me queimando no fogo infernal
Como há de acalmar a besta fera que ruge
Adentro de minha mente e o maldito bradar
Dessa infernal quimera tão cedo irá me matar
Transgredindo a minha alma o deus logo ressurge
Quem há de compreender o epitáfio da besta fera
Sendo nada mais que mitos e contos ancestrais
Que gritam na cabeça oca de formas vis e infernais
Quem há de curar a alma louca da sua vil quimera
Essa quimera que emerge da fossa abissal
Há de conjecturar o fim deste infindo mundo
Essa alusão de minha mente. O frio é imundo
Isso irá ver tudo queimar no fogo infernal
Adentro dessa massa cinzenta fadigada
Há de compreender a loucura quase exata
Há de compreender o mundo de forma inexata
E toda pobre alma que morre assombrada
Adentro dos sonhos mais profundos
Há de compreender os medos ancestrais
Há de compreender os sonhos primordiais
Os anseios da vida não são mais meu mundo
Defronte ao espelho estilhaçado em plenas trevas
A forma humana que habita esse plano já não existe
Pobre alma que assombrada pelo caos, emergente
Observa sua inocência atormentada por tantas eras
Aos poucos que viram passar o sepultamento
De minha pobre alma, não há de escutar
Uma única palavra tão pouco há de comentar
Logo cedo excruciou-me com mil julgamentos
Essa quimera que emerge da fossa abissal
É o deus Bahugera a besta de meus vis medos
Que assombram-me com o medo dos medos
Essa que há de ver-me queimando no fogo infernal
Como há de acalmar a besta fera que ruge
Adentro de minha mente e o maldito bradar
Dessa infernal quimera tão cedo irá me matar
Transgredindo a minha alma o deus logo ressurge
Quem há de compreender o epitáfio da besta fera
Sendo nada mais que mitos e contos ancestrais
Que gritam na cabeça oca de formas vis e infernais
Quem há de curar a alma louca da sua vil quimera
Essa quimera que emerge da fossa abissal
Há de conjecturar o fim deste infindo mundo
Essa alusão de minha mente. O frio é imundo
Isso irá ver tudo queimar no fogo infernal
Adentro dessa massa cinzenta fadigada
Há de compreender a loucura quase exata
Há de compreender o mundo de forma inexata
E toda pobre alma que morre assombrada
Adentro dos sonhos mais profundos
Há de compreender os medos ancestrais
Há de compreender os sonhos primordiais
Os anseios da vida não são mais meu mundo
Porta do abismo - Lago Umbral
Porta do abismo - Lago Umbral
Na parte vital de minha profunda calma
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Que no calar da noite destrói-me a alma
Adentro desse tenebroso e vil portal
Que alma alguma mortal ou imortal
Ousou fitar os vultos do vazio infernal
Estes carregam o peso do fim universal
Quem há de explicar o que chamo de vida?
Quando tão pouco se sabe sobre a morte
Essa que no bailar da noite vem a sorte
Quem há de explicar as dores infindas?
Na câmara onde pulsa os mistérios da vida
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Transtornando tudo a eterna e vil despedida
Adentro desse tenebroso e vil portal
Temo a imensa e gigantesca besta fera
Que a muito conheço por Bahugera
Esta que carrega o peso do fim universal
Esta cruz que carrego vil tortura
Reside na parte abissal do lago umbral
Este tão próximo a meu córtex cerebral
Atormenta a imanente loucura
Que alma há de aliviar a dor imanente
Que pulsa ainda forte em meu peito
Esta fera que ainda leva-me ao leito
Aos poucos transforma-me em doente
Na parte vital de minha racionalidade
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Esta outra face de minha identidade
Na parte vital de minha profunda calma
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Que no calar da noite destrói-me a alma
Adentro desse tenebroso e vil portal
Que alma alguma mortal ou imortal
Ousou fitar os vultos do vazio infernal
Estes carregam o peso do fim universal
Quem há de explicar o que chamo de vida?
Quando tão pouco se sabe sobre a morte
Essa que no bailar da noite vem a sorte
Quem há de explicar as dores infindas?
Na câmara onde pulsa os mistérios da vida
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Transtornando tudo a eterna e vil despedida
Adentro desse tenebroso e vil portal
Temo a imensa e gigantesca besta fera
Que a muito conheço por Bahugera
Esta que carrega o peso do fim universal
Esta cruz que carrego vil tortura
Reside na parte abissal do lago umbral
Este tão próximo a meu córtex cerebral
Atormenta a imanente loucura
Que alma há de aliviar a dor imanente
Que pulsa ainda forte em meu peito
Esta fera que ainda leva-me ao leito
Aos poucos transforma-me em doente
Na parte vital de minha racionalidade
Ainda resta o deus em forma de fera
A odiosa e primordial Bahugera
Esta outra face de minha identidade
Incontestável dimensão - Abismo do consciente (Bahugera)
Incontestável dimensão - Abismo do consciente (Bahugera)
Pouco a pouco esvaiu-se a minha compreensão
Sobre a física e a ciência tão complexa do universo
Transgredindo minha massa cinzenta ao inverso
Tão inútil qual ameba é agora a podre visão
Esta edema que dissolve cada dia mais e mais
De minha massa cerebral até restar nada e nada
Dissolvendo aos poucos as lembranças amadas
Até ouvir o velho corvo de Poe anunciar nunca mais
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Tão agressivo que mais parece minha besta fera
O deus que dei vida e persegue-me chamado Bahugera
Mais do que cedo a de ceder a infame e letal calma
Incomensuráveis formas vis e nefastas urram
Na infida e imanente calmaria desta tenebrosa noite
Em que até a acerva morte há de estar no calar da noite
Entre tantas vozes que no córtex sussurram
Que forma vil minha besta fera conjecturou
Entre tantas tenebrosas torturas mentais
Maldita quimera escolheu as primordiais
Está em que meio mundo já naufragou
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Veio no calar da noite atormentando a boca
Está tão seca que deixou a mente quase louca
Deu-me o gosto tão cedo da infame e letal calma
Alucinações malditas que nunca se extinguem
Que há de perturbar-me por toda vil eternidade
Não havendo réstia ou traço de humanidade
Por toda minha alma, há de sumir qual fuligem
Tenho esse gosto amaro em minha boca morna
Intragável qual a terra que há de sepultar-me
Essa loucura que aos poucos há de matar-me
Esse veneno que a minha espinha entorta
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Foi criado a combater meus medos, essa quimera
Que transmutou-se a minha personalidade, Bahugera
Há de extasiar-me cedo com a infame e letal calma
Pouco a pouco esvaiu-se a minha compreensão
Sobre a física e a ciência tão complexa do universo
Transgredindo minha massa cinzenta ao inverso
Tão inútil qual ameba é agora a podre visão
Esta edema que dissolve cada dia mais e mais
De minha massa cerebral até restar nada e nada
Dissolvendo aos poucos as lembranças amadas
Até ouvir o velho corvo de Poe anunciar nunca mais
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Tão agressivo que mais parece minha besta fera
O deus que dei vida e persegue-me chamado Bahugera
Mais do que cedo a de ceder a infame e letal calma
Incomensuráveis formas vis e nefastas urram
Na infida e imanente calmaria desta tenebrosa noite
Em que até a acerva morte há de estar no calar da noite
Entre tantas vozes que no córtex sussurram
Que forma vil minha besta fera conjecturou
Entre tantas tenebrosas torturas mentais
Maldita quimera escolheu as primordiais
Está em que meio mundo já naufragou
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Veio no calar da noite atormentando a boca
Está tão seca que deixou a mente quase louca
Deu-me o gosto tão cedo da infame e letal calma
Alucinações malditas que nunca se extinguem
Que há de perturbar-me por toda vil eternidade
Não havendo réstia ou traço de humanidade
Por toda minha alma, há de sumir qual fuligem
Tenho esse gosto amaro em minha boca morna
Intragável qual a terra que há de sepultar-me
Essa loucura que aos poucos há de matar-me
Esse veneno que a minha espinha entorta
Esse câncer cerebral que toma conta de minha 'lma
Foi criado a combater meus medos, essa quimera
Que transmutou-se a minha personalidade, Bahugera
Há de extasiar-me cedo com a infame e letal calma
Abismo do consciente - Ainda há vida (Bahugera)
Abismo do consciente - Ainda há vida (Bahugera)
Possa haver vida ainda naquela odiosa quimera
Está que nas trevas da noite infernal
Possa conjecturar ainda praga vil e abissal
Que persegue-me a tenebrosas eras
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me com formas vis e desiguais
Com suas sombras tétricas e infernais
Até o momento de meu infortúnio padecimento
Possa uma alma imortal mas humana
Livrar-se dos medos que na psique assombra
Onde o anoitecer é um bailar de sombras
Sendo o fervor de minha mente insana
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me até restar a funesta face rosada
Onde os olhos absorto na voz tão amargurada
Vai até o momento do infortúnio padecimento
Está quimera que de minha alma faz parte
Entre o raiar quase invisível de meus medos
Perturba a minha pobre alma com vis medos
Fazendo de toda essa agonia uma cruel arte
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me a todo tempo até restar nada
Onde toda ebulição de lógica torna-se nada
Está que vai até o momento do infortúnio padecimento.
Possa haver vida ainda naquela odiosa quimera
Está que nas trevas da noite infernal
Possa conjecturar ainda praga vil e abissal
Que persegue-me a tenebrosas eras
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me com formas vis e desiguais
Com suas sombras tétricas e infernais
Até o momento de meu infortúnio padecimento
Possa uma alma imortal mas humana
Livrar-se dos medos que na psique assombra
Onde o anoitecer é um bailar de sombras
Sendo o fervor de minha mente insana
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me até restar a funesta face rosada
Onde os olhos absorto na voz tão amargurada
Vai até o momento do infortúnio padecimento
Está quimera que de minha alma faz parte
Entre o raiar quase invisível de meus medos
Perturba a minha pobre alma com vis medos
Fazendo de toda essa agonia uma cruel arte
Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me a todo tempo até restar nada
Onde toda ebulição de lógica torna-se nada
Está que vai até o momento do infortúnio padecimento.
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