Sonata
da Morte
Na solidão sem fim dessa cacofonia
Ouço o estrondo, a estourar minha fronte
É o diabo em seu cavalo galopante
Corre o fôlego como em uma sinfonia
Era tarde da noite e ouvi o relinchar feroz
A desbravar a densa mata qual trovão
Um raio, um vulto, o diabo na escuridão?
O anélito denso e atroz
É a santa morte, por onde anda no céu escarlate?
Ocultando-se da figura enlouquecida
Aguardando a piedade, sua valsa corrompida
Santa morte, porque traz-me as dores d’um infarte?
Maldita besta do diabo, praga do escarnio
Demônio de meus sonhos, Fictício
Atormentando-me a essas horas tais
Sorte ou morte, são infernos iguais.
"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Poema Dântico
Poema Dântico
Terra maldita que engole-me aos poucos
Quais oníricas e vis serpentes
A engolir-se no ninho pelo dentes
O uivar deste vento deixa-me louco
Sim, o vento nesse velho moinho
Uiva a noite qual lobo faminto
Com a sede de um demônio quase extinto
A embebedar-se do sagrado vinho
Ouço, como em um sonho o cântico
Quase hipnótico dos seres universais
O bater das asas nos antigos umbrais
Ouço, as canções dos tempos dânticos
São os anjos caídos lá do céu celeste
A engolir-me no ninho pelos dentes
Quais oníricas e vis serpentes
É a praga enferma deste agreste
Terra maldita que engole-me aos poucos
Quais oníricas e vis serpentes
A engolir-se no ninho pelo dentes
O uivar deste vento deixa-me louco
Sim, o vento nesse velho moinho
Uiva a noite qual lobo faminto
Com a sede de um demônio quase extinto
A embebedar-se do sagrado vinho
Ouço, como em um sonho o cântico
Quase hipnótico dos seres universais
O bater das asas nos antigos umbrais
Ouço, as canções dos tempos dânticos
São os anjos caídos lá do céu celeste
A engolir-me no ninho pelos dentes
Quais oníricas e vis serpentes
É a praga enferma deste agreste
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Malles Maleficarum
"Llega el holocausto, surge de las sombras
coged los crucifijos, comenzad a rezar…
Se acercan los Santos, con sus largos hábitos
son los enviados divinos de Satán…
Piras funerarias, rodean los campos
la suerte ya esta echada, nos vienen a matar
Brujas y Hechiceros, contengan sus cantos
cruel muerte en forma de bondad…
Mi dolor…
victima… de tu divina sonrisa…
Me quemo…
…y donde esta mi Dios?
Donde esta mi Dios?!
Pues reza por mi! Y después… por ti!
Porque bajo las tinieblas te esperaré… para quemarnos juntos…
y sentir este divino placer…
sino de entre los muertos… volveré!
Y vendré por ti… yo… vendré por ti…
Mi alma atormentada, mi cuerpo hecho cenizas
contemplo levitando la tragedia infernal
Aúllan, los lobos, con piel de cordero
Profetas de Dios, cantando a la muerte"
Ordo Funebris
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