Entrances

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Memória corrompida (Soneto)

Soneto Memória corrompida

Em noites muito claras como um tolo
Lamuriei ingênuo, pequeno
Louco, aprisionei-me em minha mente
Tão Pouco sufoquei mil pesadelos.
 
Mais que rapidamente assustei-me
Com essas duvidosas, vis memórias.
Logo petrifiquei-me de fobia.
Queria engolir-me com serpentes.

Senti atormentado por milhares
Pela obscura besta e seus lacaios
Fizeram-me implorar por piedade.

Gritei aos secos ventos: sanidade
No qual sua voz doce eu escutava
O inferno assombrou-me qual criança.

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