Diálogo de um só
Nota-me com uma certa diferença
Em minhas pálpebras que escondem
Um desprovido vil caso do além
Sinto-me como uma infeciosa doença
Nesse beco que oculta-me a visão
Distorcendo o que há de fúnebre
Obrigando-me a um velho casebre
Em que vejo uma eterna maldição
Ao nascer desse inverno que perdura
Meus eternos contos, cruel, eu te amo
Porém, moribundo no canto lhe chamo
Aqui desprovido de uma cura
Observo-me como um réu presente
Absorto nesse fatídico surrealismo
Um reflexo do louco, fanatismo?
Palavras de um pútrido poeta doente!
"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
sábado, 29 de outubro de 2011
O templo
O templo
Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na torre que desbravava o mar
Uma grande e magnífica... Avistei?
Fugia aos meus olhos o esplendor
Dessa tamanha e insana ousadia
Em que esse povo vil, persuadia
Fazendo o mar se curvar: Oh! Senhor
Uma poderosa e oculta tecnologia
Fazendo levitar o puro concreto
Abalando os meus, pensamentos
Ao ver tamanha e vil anomalia
Com o nome dessa deusa besta!
Anaethe é seu profano nome
E meu espírito que jaz em fome
Por essa sabedoria, obscura e culta.
Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na penumbra desse morto luar
Terra distante que jamais saberei
Absorto ao ver mil humanóides
Todo o seu nome a louvar
Suas faces sem dores e pesar
Pelos temores do mortuário Hades
Fugia aos meus olhos o esplendor
A beleza monumental da arquitetura
Erguido de uma energia ungida e pura
Fez-me curvar e disser: Serás meu senhor!
Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na torre que desbravava o mar
Uma grande e magnífica... Avistei?
Fugia aos meus olhos o esplendor
Dessa tamanha e insana ousadia
Em que esse povo vil, persuadia
Fazendo o mar se curvar: Oh! Senhor
Uma poderosa e oculta tecnologia
Fazendo levitar o puro concreto
Abalando os meus, pensamentos
Ao ver tamanha e vil anomalia
Com o nome dessa deusa besta!
Anaethe é seu profano nome
E meu espírito que jaz em fome
Por essa sabedoria, obscura e culta.
Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na penumbra desse morto luar
Terra distante que jamais saberei
Absorto ao ver mil humanóides
Todo o seu nome a louvar
Suas faces sem dores e pesar
Pelos temores do mortuário Hades
Fugia aos meus olhos o esplendor
A beleza monumental da arquitetura
Erguido de uma energia ungida e pura
Fez-me curvar e disser: Serás meu senhor!
Último julgamento
Último julgamento
Neste solo amaldiçoado, vil dormente
Resguardo minha enlouquecida alma,
Jazendo sobre uma ungida calma,
Na noite eterna e esse sol poente!
Aqui onde embriago meu funesto corpo
Com esse néctar mais que maldito,
Aterrorizado pelo divino veredito,
Onde sou conhecido com o réu de todos!
Neste mausoléu vejo seus semblantes
Na penumbra do único e o escuro.
As incertezas, desse templo obscuro!
Pobre insano, de sua dor real amante.
Aqui onde embriago meu funesto corpo,
Com esse néctar mais que maldito,
Observo o reflexo do moribundo morto!
Com as certezas do vil universo, desconhecido.
Vejo que tão longínqua e profunda é a morte
Magnânima, sua face o mundo desconhece
Porém os d' um sono tão belo, a conhecem
Dignos de um abençoado de iníquo porte!
Neste solo amaldiçoado, vil dormente.
Resguardo minha enlouquecida alma,
Jazendo sobre uma ungida calma,
Na noite eterna e esse sol poente!
Neste solo amaldiçoado, vil dormente
Resguardo minha enlouquecida alma,
Jazendo sobre uma ungida calma,
Na noite eterna e esse sol poente!
Aqui onde embriago meu funesto corpo
Com esse néctar mais que maldito,
Aterrorizado pelo divino veredito,
Onde sou conhecido com o réu de todos!
Neste mausoléu vejo seus semblantes
Na penumbra do único e o escuro.
As incertezas, desse templo obscuro!
Pobre insano, de sua dor real amante.
Aqui onde embriago meu funesto corpo,
Com esse néctar mais que maldito,
Observo o reflexo do moribundo morto!
Com as certezas do vil universo, desconhecido.
Vejo que tão longínqua e profunda é a morte
Magnânima, sua face o mundo desconhece
Porém os d' um sono tão belo, a conhecem
Dignos de um abençoado de iníquo porte!
Neste solo amaldiçoado, vil dormente.
Resguardo minha enlouquecida alma,
Jazendo sobre uma ungida calma,
Na noite eterna e esse sol poente!
Poema das três
Poema das três
O que há de expressar a minha 'lma
Essa ingênua e pequena criança,
Dos meus pensamento, ilusão falsa.
Quem me ve absorto nessa vil calma!
Fazendo-me lamentar os finais
Os meus versos tão sinceros,
Aqui lápido com tamanho esmero,
Dizendo a mim: Nunca mais!
Palavras inunda-me a cabeça
Feito uma gigantesca enchente!
Destruindo réstias da minha mente,
Impõe a mim mil e uma incertezas.
Sou fiel a esse pútrido mecanismo,
Observo como poe, amaldiçoado.
Com o corvo tão nobre e honrrado
Em minha janela ave desgraçada.
Enquanto definha-me o organismo.
O que há de expressar a minha 'lma
Essa ingênua e pequena criança,
Dos meus pensamento, ilusão falsa.
Quem me ve absorto nessa vil calma!
Fazendo-me lamentar os finais
Os meus versos tão sinceros,
Aqui lápido com tamanho esmero,
Dizendo a mim: Nunca mais!
Palavras inunda-me a cabeça
Feito uma gigantesca enchente!
Destruindo réstias da minha mente,
Impõe a mim mil e uma incertezas.
Sou fiel a esse pútrido mecanismo,
Observo como poe, amaldiçoado.
Com o corvo tão nobre e honrrado
Em minha janela ave desgraçada.
Enquanto definha-me o organismo.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Ilusórias de Morfeu
Ilusórias de Morfeu
No refúgio de minha ingênua alma.
Pandora pôs-se a amedrontar-me,
Com todos males em um só vislumbre
Refletindo minha 'lma em torno das chamas!
Em formas de labaredas no profundo tártaro
Chamas negras, das trevas infernais!
Perturbando meus sonhos primordiais,
Dali podia se ver o maldito céu de Ícaro.
Oh! Maldita alma sem um breve alívio,
Pandora pondo a amedrontar-me
Com todos males em um só vislumbre,
Moribundo com as ilusões do elísio!
Transtornava-me com o perdido paraíso!
Iludido com o tão belo jazigo eterno,
Aqui onde clamava aos deuses um descanso,
A todos eles que fui apenas um servo.
Em formas de labaredas no profundo tártaro,
Chamas negras, das trevas infernais!
Perturbando meus sonhos primordiais,
Observava, os deuses os demônios bárbaros!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Lamentos d' um réu
Alerta-me mundo cruel!
Sobre o que se esconde,
Ao interminável horizonte,
Sou apenas um pobre réu!
Num vil conto de fadas,
Um poeta das noites de aluguel,
Resto de um infindo nada,
Do passado de cordel.
Desorientado pela mente,
De uma criança perdida,
Uma ficção, poesias iludidas.
Em brasas ardentes!
Alerta-me oh mundo cruel!
Sobre o que se esconde!
Ao interminável horizonte!
Não passo dum pobre réu!
Sobre o que se esconde,
Ao interminável horizonte,
Sou apenas um pobre réu!
Num vil conto de fadas,
Um poeta das noites de aluguel,
Resto de um infindo nada,
Do passado de cordel.
Desorientado pela mente,
De uma criança perdida,
Uma ficção, poesias iludidas.
Em brasas ardentes!
Alerta-me oh mundo cruel!
Sobre o que se esconde!
Ao interminável horizonte!
Não passo dum pobre réu!
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Sina do poeta
Sina do poeta
Passado, presente e vil futuro.
Tramou a meu ser mil enigmas,
Fantasiando meus olhos no escuro,
Dilacerando-me como um tumor
Igual uma história horrenda, maligna!
Vestígios de minha insana realidade,
Como poeta possuo somente maldita sina!
E em meus versos, meu coração se perde,
Acalmando-se com as réstias de morfina.
Alucinado por esse grande temor.
Escrevo a penumbra da minha lamúria,
Aos destroços do meu peito entreaberto,
Onde observava meu estado de plena penúria!
Sigo a sina maldita, abençoada por cristo.
Disseco moribunda alma de poeta,
Essa que com enorme fardo carrego,
Qual me cerca com suas enormes labaredas
Que escapa aos meus olhos cegos!
Tramou a meu ser mil enigmas,
Fantasiando meus olhos no escuro,
Dilacerando-me como um tumor
Igual uma história horrenda, maligna!
Vestígios de minha insana realidade,
Como poeta possuo somente maldita sina!
E em meus versos, meu coração se perde,
Acalmando-se com as réstias de morfina.
Alucinado por esse grande temor.
Escrevo a penumbra da minha lamúria,
Aos destroços do meu peito entreaberto,
Onde observava meu estado de plena penúria!
Sigo a sina maldita, abençoada por cristo.
Disseco moribunda alma de poeta,
Essa que com enorme fardo carrego,
Qual me cerca com suas enormes labaredas
Que escapa aos meus olhos cegos!
domingo, 2 de outubro de 2011
Templo de Atenas
Templo de Atenas
Um cântico ao céu escuro
Eu ouvia vozes de longe sussurrar,
Premeditando o perdido destino,
E num espaço e tempo a me aventurar!
Levando-me a um templo obscuro.
Tão majestoso feito o olimpo,
Perduro a ilusão do louco, imaturo
Na penumbra, a visão do teu corpo.
Deusa da sabedoria clamo a ti,
Nesse templo magnifico, Atenas.
Imploro-lhe um pouco de sanidade.
Ah! Deusa prostituta da verdade,
Morro clamando por piedade, pena
Ouço, suas palavras qual força de javali
Imanente poesia
Imanente Poesia
Um verso a mais reserva-me o destino,
Ao meu leito posposto ao pé da cova.
Mil lágrimas bastardas e surradas rosas,
Esperam-me mais que brevemente, morte?
Via no espelho que uma lamúria resguardava,
Toda essa enferma e vil destruição,
Qual temível ferrão de escorpião,
Era a minha imanente e cruel injúria.
No reflexo da penumbra, atento ouvia,
O choro da criança, presa no quadro,
Notava-se grande e certa inânia,
Do choro morto e do gosto amargo.
A amargura que rasgava o céu da minha boca,
Igual a cruel lâmina que perfurou cristo,
Rasgou o meu peito como concha oca.
Oh Imanente poesia! Fez-me de ventríloquo!
Nas réstias desse asqueroso destino!
Em homenagem ao nome do meu blog e de como essa sina maldita se apodera de mim e de todos os poetas.
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