Imanente poesia
Imanente Poesia
Um verso a mais reserva-me o destino,
Ao meu leito posposto ao pé da cova.
Mil lágrimas bastardas e surradas rosas,
Esperam-me mais que brevemente, morte?
Via no espelho que uma lamúria resguardava,
Toda essa enferma e vil destruição,
Qual temível ferrão de escorpião,
Era a minha imanente e cruel injúria.
No reflexo da penumbra, atento ouvia,
O choro da criança, presa no quadro,
Notava-se grande e certa inânia,
Do choro morto e do gosto amargo.
A amargura que rasgava o céu da minha boca,
Igual a cruel lâmina que perfurou cristo,
Rasgou o meu peito como concha oca.
Oh Imanente poesia! Fez-me de ventríloquo!
Nas réstias desse asqueroso destino!
Em homenagem ao nome do meu blog e de como essa sina maldita se apodera de mim e de todos os poetas.
Ser ventríloquo da poesia é praticamente uma SIMBIOSE meu jovem poeta, assim como a estrela é do cosmos, e digo mais, você é um VENTRILOKO QUE DETONA MINHA INSPIRAÇÃO CAUSANDO PIRAÇÃO UAHAUhauuAUAuhuhHUAHU gostei mais ainda da parte que falou sobre o escorpião, kkk, principalmente por ser escorpiana e em certas vezes ser meio escorpiANTA outras vezes ecorpiCANTE , sei como é esse veneno místico que nos fere por vezes d uma forma austral :)
ResponderExcluirParabéns insano, não pare de poetizar, este blog mais parece um templo de emoções. Bjóks:* (Dindal)