Entrances

sábado, 29 de outubro de 2011

O templo

O templo

Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na torre que desbravava o mar
Uma grande e magnífica... Avistei?

Fugia aos meus olhos o esplendor
Dessa tamanha e insana ousadia
Em que esse povo vil, persuadia
Fazendo o mar se curvar: Oh! Senhor

Uma poderosa e oculta tecnologia
Fazendo levitar o puro concreto
Abalando os meus, pensamentos
Ao ver tamanha e vil anomalia

Com o nome dessa deusa besta!
Anaethe é seu profano nome
E meu espírito que jaz em fome
Por essa sabedoria, obscura e culta.

Ao longe dessa galáxia eu observei
Que em um, oculto e místico embalar
Na penumbra desse morto luar
Terra distante que jamais saberei

Absorto ao ver mil humanóides
Todo o seu nome a louvar
Suas faces sem dores e pesar
Pelos temores do mortuário Hades

Fugia aos meus olhos o esplendor
A beleza monumental da arquitetura
Erguido de uma energia ungida e pura
Fez-me curvar e disser: Serás meu senhor!

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