Entrances

domingo, 31 de julho de 2011

Poesia para morte






Poesia para morte

Que mal toda esta terra conjurou
Podia se ver no fúnebre semblante.
Refletindo o meu ser arrogante
Neste vil mundo que se, mortificou!


Via-se o caos e todo esse mal
Que emergia das profundezas,
Motivando minhas incertezas?
Nessa escuridão universal!


Por todos os lados, nada havia!
Humanos com sua ganancia cega
Tão insaciável quanto as trevas?
Assombrando-me com minhas fobias.


Poetizei com a noite a me aluminar.
Qual mort' alma ao se leito eterno
Atormentada pelo céptico inferno,
Ao fim eterno que vem contemplar.

sábado, 30 de julho de 2011

Sons do inferno

Sons do Inferno

Praguejava algo à meu ser incosciente
Sons, gritos de puro sofrimento
Podia ouvir das almas, tantos lamentos
Arrastar das correntes, ecos estridentes

Do Iminente e profundo portal cósmico
Havia tudo submerso e nada emerso
Absorvido em um disconexo, universo
Deconhecidos por todos os cléricos,

Milhões de uivos e gemido de dores
Almas tortuaradas sem nenhum escrúpulo
Nada igual tinha ouvido, o mundo dividia

Perdurando versos, medos e temores
Dos poetas que jaziam em seus túmulos
Maldição qual vil e santa bíblia descrevia!

Antigo mal, a mim consumia





Antigo mal, a mim consumia

Ao véu do maldito tempo que rugiu.
Parando o meu enfermo coração,
Que em versos clamava por perdão!
Em lágrimas e tormentos me consumiu


Mal eterno que no tempo perdura
Tão infinito, e antigo como a morte
Única conhecedora do profundo Hades
Lançando sobre meu peito a única cura

Somente uma cura para esta aflição
Que embaralha-me a garganta
Matando-me lentamente como o câncer

Por dentro corrói-me com está maldição
É tão linda, cruel, nobre e astuta
Um maldito céu e inferno que insisto reaver

sábado, 23 de julho de 2011

Incontrolável besta

Incontrolável besta

Surgiu do negro e profundo abismo,
Que por quilômetros rasgava o chão
Por onde escapava a escuridão.
E perfurava os bilhões de organismos

Demônio que urgiu dos confins
Tão longe e desconhecidos da terra
E sustentou cruel fúria por eras!
Aguardando o seu retorno e o fim

Qual fim diria?Oh! víbora maldita
Fim da beleza e de todo o caos
Nascidos nesta morta época

Travando a santa guerra discrita
Por terra imunda em pretensão
Manchada com está temível marca





Desculpem os erros obrigado. Estou sem tempo.

Realidade fictícia

Realidade fictícia

Admirava uma beleza oculta
Que se estendia em meus sonhos
Ao fim de intermináveis datas
Em pesadelos tão medonhos

Espantava-me com cruel realidade
Que por toda via era tão infiel
Qual está pútrida realidade
Impregnada por corrupto quartel

Oh! Talvez não seja de todo mal
Essa maldita e nebulosa ficção
Talvez seja apenas uma trama ilícita?

Por quê? Não se dispõe de um manual
Para esta mortuária, maléfica criação!
Que possui toda maldade em si contida!

Desculpe a poesia estar sem métrica, obrigado.

Idéias de um realista

Idéias de um realista

Como queria escrever com falsidade
Sobre os míseros e falsos amores
Qual a fria lamina de meus temores
Que destroem o coração sem piedade


Mil questões embaralham-me a cabeça
Tentando responder mil incógnitas!
Dos mistérios da vida, infinita?
Aguardando a carta posta à mesa.

Para desembrulhar-me o intestino
E regurgitando questões indefinidas
Ah!Como eu queria vis repostas

Mesmo sendo tão temente ao destino
Almejo ser sábio do desconhecido
Do amor, essa música bem composta!
Desculpem a métrica não está perfeita desculpem os erros, obrigado.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maldição dos versos

Maldição dos versos

Sombras sentia neste cemitério
Todas! Minha magia a ser drenada
Deixando-me em mil chagas ao ser tomada
Cavando meu sepulcro, para os méritos.

Assombrava-me tantos cruéis vultos
Enquanto minh’ alma vil esvaia-se
Este funesto corpo no oculto
Jazia abençoado por sua foice!

Por ali tinha morfético, vil véu
Por onde cruel morte logo urgia
Enegrecida como falso céu!

Aqui jaz minha mente moribunda!
Pútrida com horrenda e vil magia
Tão maldita que a mim foi concedida!