Entrances

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lamentos d' um réu

Alerta-me mundo cruel!
Sobre o que se esconde,
Ao interminável horizonte,
Sou apenas um pobre réu!


Num vil conto de fadas,
Um poeta das noites de aluguel,
Resto de um infindo nada,
Do passado de cordel.


Desorientado pela mente,
De uma criança perdida,
Uma ficção, poesias iludidas.
Em brasas ardentes!


Alerta-me oh mundo cruel!
Sobre o que se esconde!
Ao interminável horizonte!
Não passo dum pobre réu!

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