Entrances

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mulher sem nome

Mulher sem nome


Ardente como o seu intenso sonho,
Louca e sóbria como a paixão
Raios dos frutos de minha ilusão.
Esquenta-me o corpo como o vinho,


Arde me a alma qual fogo do inferno,
Enlouquecendo-me aos poucos.
Berros e gritos deixara-me rouco,
Sou um poeta suburbano, moderno!


Más-línguas dizem do modernismo,
Da nova era, poeta do romantismo!
Amaldiçoado, ó, alma sem sorte.


Sou corrompido pelo meu organismo,
Que sub julga todo o meu idealismo.
Oh! É tão bela e astuta, louca mulher!

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