Entrances

sábado, 15 de dezembro de 2012

Vil Ardilosa


Vil Ardilosa

Quem há de explicar as coisas indiziveis
Essas que nenhuma alma humana ousou,
Os vultos que a noite cercam o que restou
Das ruinas imundas da vida e incompreensiveis,

Era uma noite fria quando absorto,
Em um instante envolta em mortalhas,
Negras qual noite, enlouquecia com as falhas
De minha mente com aquele vil susto.

Ousei pensar que seria uma ilusão da mente,
Essa que vaga em uma obscura aura distante,
Ou talvez um sonho do corpo já fatigado
Pelo cansaço excessivo do dia intensificado.

Mas de outrora no breu daquela noite ressurgia,
Oculta na penumbra daquele comodo nefasto
Onde ouvira o pulsar do coração já exausto
Ecoou estridente na madrugada :- vil sabedoria.

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