Entrances

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Canção do tempo


Canção do tempo

Entoa tão suave sobre meus ouvidos,
Quem me viu passar tantos anos
Observa tão frio as mutilações e danos
Este que ecoa qual mortal rugido.

Que alma ousou olhar a linha tênue
Do tempo que engole-me qual serpente,
Víbora, mortuária, frívola e paciente
Tão serena mas tem um brutal ataque.

Quão frio há de ser a mão da morte?
Onde há paz? Nesse infame orbe
A serpente engole o passado torpe
O futuro será meretriz de minha sorte?

Exausto de pensamentos fúnebres
Minha 'lma fraqueja sobre o relento
Quem ouviu a temível melodia do tempo?
Hoje adormece na parede do casebre.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Santos homens do fim do mundo


Santos homens do fim do mundo

Eras em que um infindo mal,
Encobria o mundo por inteiro
A morte avida desde janeiro
Vinda da ignorância racional.

Quem pode explicar essa cousa,
Que rasga o ventre da vida
Qual lâmina do homicida
Que sob a inocência pousa.

Tão benignas e ardilosas palavras
Manipulam desde eras ancestrais,
Onde reis vem de tronos celestiais
Nada é permitido nem semi palavras.

Temo o poder das bestas abissais
Expelidas pelo ventre da ignorância
Residem em vis eras de arrogância,
Santos oriundos dos tronos infernais.