Entrances

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Meses

Meses
Vão se as estações do ano e a brisa
Que perfuma o dia e suaviza a alma,
As palavras possuem a essência calma,
Meu peito esvaído de dor poetisa.

Sobre o rarefeito da minha respiração,
Da noite fria porém aconchegante,
Dos mistérios diante e extravagante
Donde o destino é mera desilusão.

O relógio badala exatamente a meia-noite,
Era setembro e agora torna-se outubro
Réstia da paixão, da dor em tons rubros,
Castiga o corpo com um vil açoite.

Assombra-me os anseios duma vida,
Perduro em meu peito a dor infinda,
A esperança corri-o a mente corrompida
Ouço de longe a voz de minha prometida.

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