Entrances

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aflição


Aflição

Pobre alma é aquela que aflita,
Procura esconder-se entre sepulturas,
Duma certa e horrenda criatura
Essa que nasce de fontes eruditas.

Que ciência ou espiritismo,
Provou a loucura da massa humana,
Que provém de regiões insanas
Jazendo o corpo em vil pessimismo.

Tudo explode num turbilhão de lava,
Quem diga que corroí a própria alma
Encharca o corpo numa odiosa calma,
A inania que transforma a mão em escrava.

Quem sou? Pergunto-me a dias tais,
A cousas duma distinta era infernal,
Ocultas no próprio córtex cerebral
Ecoando a voz que sussurra nunca mais.

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