Faces da morte (A marcha dos mortos)
Que alma vil a de expressar,
A dor primordial das trevas
Essa que engole o mundo a eras,
E alma alguma há de saciar.
É no início de novembro
Que a quimera vil a urrar,
Põe todas almas a marchar,
É com desgosto que relembro.
A face vil na multidão espectral,
Que marchava firme qual coronel
Que punha um chicote frio e cruel,
Com um sorriso seco e surreal
Aquém há de exprimir a agonia,
Que pulsa em meu peito,
E no desterro de meu leito
Marcho firme sob tamanha ironia.
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