Entrances

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Eu já fui poeta (Bahugera - Final) (A morte do deus parte 1)

Eu já fui poeta (Bahugera a morte dos deus em forma de fera parte 1)

Há longos anos de minh' alma,
Eu já fui aquele amante da arte
Apaixonado, por cada bela parte,
A mente era quente e calma.

Fora nas eras em que a massa,
Cerebral respondia de forma consciente
Eu chorava por amores inocentes,
Antes da maldição da vil raça.

A loucura que hoje na mente aflora,
Nas virtudes de minhas vis criações,
Onde surge um mundo de aberrações
Reina a besta na sua forma de fera.

Fora na própria escuridão primordial,
Que a besta em forma de quimera,
A maldição da minha mente "Bahugera"
Atingiu-me qual fogo da fossa infernal.

Eu a muito fui a alma infantil,
Que foi abandonada a vil morte,
E a trevosa fúria pôs me a sorte
Minha 'lma tornara-se algo mercantil.

Nas sombras da massa que assombra,
E jazi sob um deus de forma infernal
No calor de toda e vil ordem natural,
E o fogo-fátuo da alma queima em sombras,

Ah! Eu a muito fui um pobre humano,
Antes da tétrica e vil bestial quimera
Que atende pelo nome de bahugera,
Ah! Eu pobre poeta agora sou insano.

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