"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Entre o desterro da vida e a paz da morte (Bahugera A morte do deus parte 4)
Entre o desterro da vida e a paz da morte (Bahugera A morte do deus)
Passava das quatro da manhã
Naquele lugar esquecido por deus,
E minha 'lma orava qual ateu
Ao seio da morte minha cara irmã.
Fúnebre poeta de trágicos contos
Transformei minha loucura em literatura,
Dessa enferma vida de vis amarguras,
O semblante agora rola só prantos.
Eu temia com um medo desigual,
O reflexo já morto no espelho
As paredes manchadas de vermelho,
Do sangue da quimera vil e infernal.
Nesse silencioso quarto abafado,
Pela tempestade que brada relâmpagos,
Em frenesi, causa um imanente estrago
Talvez pelo estado deste já mofado.
Eu sentia a quimera cada vez mais e mais,
Que sussurrava os feitos desprezíveis,
Manifestando gritos de portais invisíveis
E minha 'lma suplicava um momento de paz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário