Entrances

sábado, 17 de novembro de 2012

A resposta para a loucura (Bahugera a morte do deus parte 2)


A resposta para a loucura

Bahugera (a morte do deus parte 2)

Sou enferma alma que vaga ao luar
Que renega a alma de eras primordiais,
Fugindo sob os brilhos das estrelas celestiais
Eu fugia em vão para a solidão do mar.

Eu que a muito sofro em vil silêncio,
Com cousas ou fatos anormais a mente
Com algo que berra pragas infernais,
E transforma toda a vida em escárnio.

Eu que agora reconheço-me a eras,
Uma odiosa e vil maldição ou praga,
Que corroí-me com enfermas chagas
Eu que a muito sou a mutação Bahugera,

Agora lembro-me do mês de agosto,
Eu absorto na forma do semblante já morta
Que se refletia no espelho perto da porta
Tudo tornara-se tétrico e decomposto.

Lembro-me bem daquela vil madrugada,
Que o fogo queima de uma forma desigual
E eu observava apenas o tempo ancestral,
Enquanto emergia uma fera da alvorada.

Eu pobre alma que jaz em transe espiritual,
Onde a alma escassa berra gritos de pavor,
O corpo já vazio mas a mente vive vil temor
Esse mesmo que provém da inania infernal.

Eu, enferma alma sou essa vil quimera
Na escuridão da noite a forma humana jaz,
A alma no chão morre cada vez mais e mais,
E no espelho nada resta se não Bahugera.

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