Entrances

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A última maldição de Bahugera (A morte do deus em forma de fera)


A última maldição de Bahugera (A morte do deus em forma de fera)


Fazia um frio que a espinha estremece,
Porém o corpo já quase falecido do cansaço
Absorto estava no prazer daquele maço,
De cigarro, que o corpo vazio aquece.

Imanente e ritualístico show de portas infernais,
Pairou sobre mim qual nuvem de vis trevas,
A alma inane que da quimera foge a eras
Sentiu o vazio de tempos vis e primordiais.

Tudo tornou-se negro qual a própria vida,
Conjecturo o deus em forma de fera,
Com suas mil faces e tentáculos era Bahugera
O tempo morreu nessa besta esquecida.

Eu ouvia no silêncio cada vez mais,
A voz que berrava algo quase humano
Ecoou a maldição vil, Praguejou o profano:
-Igneus is exuro vita inanis!

Eu tremia de medo com a chama obscura,
Que ardia na cortina, a morte vil e prematura,
Cercava-me qual pobre e faminto lobo
Rodeia a presa, e tudo agora virava lodo.

Minha mente quase louca morria lentamente,
E o medo do desconhecido tornou-se fraco,
Qual a vida que pulsa em um velhaco,

Que deus ou fera conhecido por Bahugera,
Manifestou sua última praga eternamente,
Condenou minha 'lma a jaula dessa quimera.


Escrevi esse conto que começou como uma teste de uma comunidade de poesia porém se tornou isso a maldição de meus medos, minha loucura diária, talvez seja cedo a minha morte espiritual devido a essa vil maldição porém crieo que a cura para os medos é conhecer o desconhecido.

Agradeço ao Ericson Willians

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