Contos de Poesia
De ermos túmulos que a minh' alma
Certamente receia as quimeras,
Que habitam na escuridão das trevas
O desespero é afogado pela palma.
Na imensidão quase infinda e obscura,
Onde o corpo rasteja por catacumbas,
Em vão procurando o leito e sua tumba
Racionalizando a loucura quase pura.
Naquele tétrico lugar eu temia de pavor,
Um pavor mortal que enlouquecia-me
Gritando e gritando: mate-me, mate-me!
Preces em vão um mero e fraco louvor.
Que transtornava o organismo quase morto,
Esse enfraquecido e num triste olhar cadavérico
Sonhava com coisas de mil faces, era tétrico,
O barulho do vento na noite e o corpo absorto.
Conjecturando-me a maldição das hordas infernais,
Sustentava meu corpo em tremenda inânia,
E sofria com o entoar das fúnebres melodias
E minha 'lma morria no chão cada vez mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário