Entrances

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Nove pesadelos durante a noite

Nove pesadelos durante a noite - Reescrita

Essa manhã acordei com um gosto esquisito,
A boca, um gosto seco quase análogo a morte,
Todo o esplendor da vida foi jogado a minha sorte
Nessa noite, meus sonhos tornaram-se inóspitos.

Minha 'lma, essa que ausenta-se da futilidade,
De existir, esquecida entre tomos ancestrais,
Livros de cousas primordiais entre ruídos infernais
Talvez, fosse apenas a descrença da realidade.

Porém a noite tornara-se longa, minha 'lma
Turva e densa, por uma neblina cinzenta
A tempestuar meus sonhos, essa tormenta
Perfurava a noite, dilacerando minha 'lma

Eu acordava exausto, entre as horas infindas,
Dessa noite, e olhava em vão procurar paz,
Entre essas almas que atormentadas, jaz.
Pouco esperava se não a despedida desta vida.

Entre as sombras dessa noite, a mente em pane
Pelos fatos desta terra ser mera ilusão!
Talvez toda verdade da noite seja, aversão
Efervescendo minha massa nefasta e inane.

Entre as sombras dessa noite abissal,
Eu adormecia entre pesadelos infernais
Suplicando e clamando cada vez mais e mais,
Enterrado vivo, nesse mundo imortal!

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