Terra maldita que engole-me aos poucos
Quais oníricas e vis serpentes
A engolir-se no ninho pelo dentes
O uivar deste vento deixa-me louco
Sim, o vento nesse velho moinho
Uiva a noite qual lobo faminto
Com a sede de um demônio quase extinto
A embebedar-se do sagrado vinho
Ouço, como em um sonho o cântico
Quase hipnótico dos seres universais
O bater das asas nos antigos umbrais
Ouço, as canções dos tempos dânticos
São os anjos caídos lá do céu celeste
A engolir-me no ninho pelos dentes
Quais oníricas e vis serpentes
É a praga enferma deste agreste
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