Entrances

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Acordado







Acordado
Deitei-me no exímio carvalho
Esperando meu sono vil, urgir
Vendo doces sonhos indo partir
Sentindo esse vento do orvalho.

Nestas, mil negras noites estreladas
Estas jamais luziram novamente
Manchadas em teu sangue, estas velas
Malditas a ocultar-me a todo sempre.

Fétido, acorrentado em uma cruz
A qual crucificaram o bom Jesus,
Chorei várias lágrimas, de sangue.
Essas que escorriam a meus pés.

Descia deste obscuro, cruel mangue.
Que vinha irrigar os pesadelos
algoz aniquilou o mudo singelo
Sem um só descanso, para fé.

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