Enganado
Meu enfermo futuro vi, jazias!
Meu enfermo futuro vi, jazias!
Sem fluxo de uma pobre esperança
Sob um amor platônico, não há um ás.
Sob um amor platônico, não há um ás.
Que fez acreditar como criança.
Mortificou ingênua ficção
Vil morte destruiu esta feliz,
Prece qual carece, de ilusão.
Para vim me curar, mil cicatriz!
Minh’ alma em choro, descomunais
A amortalhar-me, em secas lágrimas,
A amortalhar-me, em secas lágrimas,
Traiu-me de formas vis, colossais!
Erguendo logo contra mim uma última,
Terrível alusão, tão solitário,
Sofrerei deste sonho lendário!
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