Alma sem cura
Atordoado procuro alma igual a minha
Procurando a cura para essa dor,
A mesma que a mente tem pavor,
Morrer aqui no frio vil e sozinha.
Procurando a cura para essa dor,
A mesma que a mente tem pavor,
Morrer aqui no frio vil e sozinha.
Pensamentos inundam-me com martírios
Enquanto meus medos expressos aos olhos,
Rolam pelo rosto de meus enfermos filhos
Machucando as frágeis pétalas de lírios.
Enquanto meus medos expressos aos olhos,
Rolam pelo rosto de meus enfermos filhos
Machucando as frágeis pétalas de lírios.
Destrói-me a mente essa fossa abissal,
E o que resta? O cálcio dos ossos
Esvaídos no esforço de meus poços,
Profundo qual um medo vil e imortal.
E o que resta? O cálcio dos ossos
Esvaídos no esforço de meus poços,
Profundo qual um medo vil e imortal.
-Pobre, o que tanto aqui procura?
O alívio para mil e tantos prantos?
Sussurrando a loucura aos cantos
Qual sua busca a morte ou a loucura?
O alívio para mil e tantos prantos?
Sussurrando a loucura aos cantos
Qual sua busca a morte ou a loucura?
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