Entrances

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sepultado ao nada



Sepultado ao nada

Minha 'lma vaga em vazia procura
De aquém para suprir enferma dor,
Vagando em ermos túmulos com temor
Procurando réstias de uma figura.

O corpo em um desgosto eterno,
Por inglórias e fins bastardos
Atormenta-me sentimentos pesados,
Agoniza-me qual torturado no inferno.

Nesses diagramas do universo
Vago, moribundo e quase morto
O corpo abandonado em meu porto
O pesar de meus últimos versos

Sou vil alma agrilhoada ao nada
Poemas e rosas foram sepultados
Frívolas luas serão enterradas
Tantas dores e martírios cessados.

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