Entrances

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Visão distorcida, vulgo inferno(Soneto)





 

 

Visão distorcida, Vulgo inferno!

Nessa noite mais fria, dolorosa!
Estava desmaiado em demência,
Senti muitos a chorar, vil decadência.
Senti malditas forças, tenebrosas.

Demônios qual, muito a perturbar.
Enquanto vários anjos exilavam-me,
Os amaldiçoados, a me levar,
Qual perdido inferno sufocava-me!

 
Falsas lágrimas em todos escorriam,
Encharcou meu funesto corpo pálido.
Enquanto muito poucos que sofriam!

Meu pútrido espírito, perdido,
Em inferno de real conjectura!
Qual sangrei sob terrível amargura.

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