Retrato do Luar
Absorto naquela luz longínqua e brilhante,
Via magnífica obra-prima, renascentista.
Inspirando grandiosos e únicos artistas.
Tanto sentimento do inanimado semblante!
Conversei com a obra-prima da natureza,
Enquanto ludibriava a dor que me agonizava
Lamuriava pouco a pouco qual a chuva,
Que ali caia, enquanto cortejava sua beleza
No eterno ciclo amaldiçoado que perdura,
A réstia do que sobrou de um, poeta.
Vendo passar como as folhas da primavera.
No meu jazigo onde descansa o corpo moribundo,
Como em meus loucos sonhos vis e profundo,
Digo-lhe um adeus eterno em minha lápide descrita!
Nenhum comentário:
Postar um comentário