Entrances

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Penumbra

Penumbra


Agora lembro-me com certa clareza
Sonhos sem fins, vis e agonizantes!
Aos berros estridentes, sufocantes.
Cultivando em mim aquela certeza,


Tão horrenda a cena que se repete,
Alojada no meu subconsciente.
Qual vulto que urge de repente,
Nesse vasto e cósmico agente!


Tétrica era a face cadavérica,
Feito um cadáver decomposto,
Que amedrontava me os olhos!




Observando-me como em um espelho,
Que vê através da forma física e métrica,
O abismo em que se prega em meu rosto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário