Entrances

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Doravante

A noite não é fria, no entanto é longa,
Os sonhos que se perduram são eternos
Não pesa-me dizer: eu te amo, no inverno.
Pouco angustia-me as diversas rusgas!


Desabrochando feito flores primaveris,
Logo, desfazendo como dentes de leões
Cedendo sobras de suas tantas gerações
Transportando traços de vibrações, vis


Absorto no reflexo do seu sorriso cintilante,
Ríspida e benigna trama que acorrenta-me,
Qual louco nas garras, intrépido, destino!


Não avisto o que há de puro e cristalino,
Por hora a insensatez, persegue e corrói-me,
No austero e duro amor, que há doravante!

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