Entrances

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Lycanthia




Lycanthia


Desnorteada, a alma que aqui jaz
No vasto mortuário e frio luar
E o molde tão cheio, refletido ao mar
Assistindo espectral dança, jamais!


Enegrecendo o corpo quente e a psique fria
Sucumbindo-se por extrema agonia e ira
Ao uivar aos céus, enquanto rogo pela cura
A enferma maldição, que ecoa-se em dias


Nesta fúnebre e eterna escuridão
Fitei a lua, que malfadou-me, a vagar
Oh! Maldita, aos longíquos anos a zombar
Enquanto desventura-me com vil ilusão


Simplória e doce a voz que recita a poesia
Enquanto gozo de total consciência
Pois sou vítima de ancestral magnificência
Que no oculto revela-me: Oh! Lycanthia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário