Monstro Bahugera
Nas entranhas da profunda caverna,
Ouvi a horrenda besta rugir,
Breve de lá eu tentei fugir,
Perseguiu-me por bares e tavernas
Até nos mais distantes sonhos,
Maldita queria consumir-me,
Até enferma alma queria destruir-me.
Perturbando-me com seus negros olhos,
No Alento de um fúnebre jazer,
Veio até mim revelar a forma grotesca,
Era vil, horrenda e gigantesca!
Somente seu aspecto fazia-me sofrer.
Eu, única alma que pude descrever
Cada sensação que rasgava o desespero,
Arrancando-me o fôlego e suspiro,
Até o momento que poderia, morrer!
Era vil e todo mal possuía
Cada angústia em seus tentáculos
O guardião das trevas, ser imaculado.
E tudo que era vivo perto dele morria!
Era velho até mesmo para os anjos,
Ser nominal e de malícia primordial
Nem a morte veria jazer ser desleal
E toda chaga era dispersa por seu manto.
Astuto e horrenda aquilo era,
Única palavra para descrever: medo,
Ser infame que medo desconhecido,
Controlava quando emergiu das trevas
Aos pés de tal fera pude jazer,
Porém tal nunca consegui descrever!
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