Espectral nascimento
Defronte do seu inevitável velório,
O cintilante brilho a ofuscar os olhos
A lamúria no semblante do filho
Notava-se, nada era ilusório.
Tantas almas num místico, espectral
Valsar, para do corpo se dissipar,
Era nobre e belo o ritual a iniciar.
Sendo concebido o segredo ancestral.
Pois céu e inferno eram vis,
Querendo engolir-me qual serpentes,
Outro escravizar corpo e mente,
Bastardos, era tolos e infantis.
E o que aguarda do eterno descanso,
Já não era, perturbado por lamentos,
Por ter deixado dores e sofrimentos,
Os sentimentos tardios sem remanso.
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