Entrances

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Qual?

Qual?


Eu, filho da vida e do carbono
Nascendo concebido, de ato físico
Possuo, mil compostos químicos
Que há no peito de vis humanos,


Sou o fruto da mãe natureza,
Refletida a força de gaia,
Como as verdades mais,
Ofuscado defronte de tanta incerteza!


Trapaceando o mundo com mentiras,
Notei no eco da funesta melodia,
Que entoaram da bíblia e suas profecias,
Qual grande babilônia que, ruíra.


Pergunto-me com mil questões,
Que sufoca-me garganta e pulmões,
Qual sentido da finita vida?
E as questões são no tempo esquecida?


Desde o nascimento de minha 'lma
Sonhadora e poeta, porém incrédula
Mas te todo fim dócil e malévola,
Aguardo o que mantem a cabeça calma,


Crendo que em qualquer instante
Venha jazer a vida finita!
Fazendo-me partir, sem a resposta
Pela qual eu vivo relutante!


No ápice da vida como "julgam"
Preocupa-me o intrépido futuro,
Espero não ter de partir prematuro,
Para todos que nos crucificam.


Nos contos que tanto digo da morte,
Acalma-me a ilusão do vil sentimento,
Qual inventor entretido com seus inventos,
Afastando-me de cruel e vil porte,
Pois receio a morte num golpe de má sorte.


Espero morrer velho com as certezas.
Que pergunto a mim desde de a infância,
Falando com pueril e tanta inocência,
Da dor e do amor com tamanha beleza.


No amplo e funesto seio que eu resido,
Agrilhoado no que eu chamo de vida,
Só saberei certas respostas na partida,
Enquanto sou destinado a vagar perdido,


Crendo que em qualquer momento,
Venha jazer a vida finita.
Fazendo-me partir. Sem a maldita,
Resposta pela qual vivo relutante!

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