Entrances

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Noturno

Noturno


Percebi com certo ressentimento,
Que atraído era pelo obscuro,
Era airoso o que tanto procuro.
No útero de meu surgimento


Escrevendo o que as más-línguas,
No fúnebre ar, das trevas infernais.
Tanto diziam ao sussurrar: jamais.
Iludindo minha essência qual ninfas!


Compreendi que minha psique jazia,
No contemporâneo, o futuro era em vão,
Absorto em toda aquela horrenda alusão,
Somente o inane corpo, ali havia!


Assombrado no prematuro enterro,
Onde observei-me jazer eternamente,
Refletindo o que levou-me ao insanamente,
Fóbico ao perceber a alma em seu desterro.

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