Entrances

terça-feira, 5 de junho de 2012

Bahugera - A grande besta primordial (O reino parte 5)



Bahugera - A grande besta primordial (O reino parte 5)

A grande besta primordial

Em meus fúnebres pensamentos, eu padeci
O mundo não passava de nada mais frio,
Qual morte que estende a mão além do rio
Onde os frutos das árvores, já não crescem.

Fitei meus duvidosos pensamentos,
Atormentando a mente sobre a morte
Uma fábula? Ou jogo de vil e pura sorte?
E nas entranhas daquele eu, vis lamentos.

Pudera que eu tivesse percorrido o mundo antes,
Presenciar tudo em uma era mágica e primordial
Feita de misticismos e mil cousas do ser essencial,
Era naquela réstia d’um passado feito em sangue.

Era tarde quando deparei-me com pergaminhos,
Que ocultavam coisas d’um ser vil e colossal
Onde até a morte era uma vil e mera mortal
Eu compunha meus pensamentos sozinhos.

A fora naqueles devaneios perto da morte,
Em que a fera urgiu das trevas de forma tétrica
E apenas se ouvia as trombetas angélicas
Era Bahugera. O digno deste maldito porte.

Lembro-me da grande besta vil e primordial
Que urgiu das criptas de meus entes,
Rugindo os medos qual sou temente,
Agrilhoados ali diante de meu umbral

Era a réplica de meus vis e cépticos horrores,
Um ser de tamanho colossal e forma desigual
Obter-me até a última réstia de tecido visceral
E naqueles tentáculos o centro de mil dores.

Um macabro teatro banhado em sangue,
Onde a morte disse-me tremendo diante
A uma criatura vil e de aspecto primordial:
-Esse deus imortal é a desgraça universal.

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