Vejo airoso o sol em estado poente,
Num espiritual e vil estado de transe
Almejo aquilo que não tenho alcance,
A dor que arde em meu cérebro doente.
Um fatídico e cruel teatro de sonhos
Donde me ilude com façanhas ilusórias,
Clamo pelo fim deste horrendo suplício
Refletindo um semblante tristonho.
Colossal manifesto de esperanças,
Brincando com a mente de mil formas,
Estabelecendo um contexto de normas
Como um jogo de perversas crianças.
Imanente e abissal ser com aspecto medonho,
Urge a noite com um teatro fúnebre de sonhos
Donde vejo os mortos em suas frias covas
E o desterro de meus sentimentos em rosas.
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