Entrances

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Bahugera (O Reino Parte 3-4) O cavaleiro



Bahugera (O Reino Parte 3-4)

O cavaleiro



Trago-lhes vil e tétrica maldição
Aquela que assombra um coração,
Perdurando-se sobre uma armadura
Obscura, vinda da abissal loucura.

Ser infame que vaga pelas geleiras,
Qual morte em seu corcel se esgueira
Vindo de um conto ou de lugar sepulcral,
Porta uma lâmina de aspecto espectral.

Brada para a noite e o que vê?
Nada além do vazio e das chamas
Inimaginável nada que olhos vão crê,
Além da odiosa maldição e sua fama.

Quem viu cavalgar a infame morte,
Desse mundo já não faz parte
Um golpe de azar ou pura má sorte?
Sendo decapitado com tamanha arte.

Trago-lhes nobre conto do horror
O mesmo que nasceu com a dor,
Perdurando-se sobre uma armadura
Obscura, vinda da abissal loucura.

O corcel de olhos vis e flamejantes,
Trazendo consigo a morte triunfante
Encoberta em um perverso negror,
Revela um imenso e abissal terror.

Gritos estridentes atravessam a noite,
O tinir da espada e restos da batalha
Fora a morte que esperou no açoite,
Com seus trapos e réstias de mortalha.

Cavaleiro infame do vazio das eras,
Traz consigo de comparsa a morte
Servo leal do deus Bahugera.
A desgraça é um dom e seu porte!

Trago-lhes vil e tétrica maldição
Aquela que assombra um coração,
Trazida de um portal vil e sepulcral
O cavaleiro da lâmina espectral.

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