Entrances

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lírios

Lírios

No silêncio da noite lânguida
Em que escrevia sobre tudo,
Eu, sendo um poeta de luto
Delirando sobre a morte prometida.

Como uma alma sem rumo,
Fui vagar pela penumbra
Voar qual leve pluma,
Defronte a ermos túmulos.

Era tão belos qual vida,
Narravam belas histórias
Outras infortunas e trágicas
Dos que jazeram em inglórias.

Espero eu ter a paz prometida,
Onde os lamentos e martírios
Tocados em triste músicas,
São belos como os lírios.

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