Lírios
No silêncio da noite lânguida
Em que escrevia sobre tudo,
Eu, sendo um poeta de luto
Delirando sobre a morte prometida.
Como uma alma sem rumo,
Fui vagar pela penumbra
Voar qual leve pluma,
Defronte a ermos túmulos.
Era tão belos qual vida,
Narravam belas histórias
Outras infortunas e trágicas
Dos que jazeram em inglórias.
Espero eu ter a paz prometida,
Onde os lamentos e martírios
Tocados em triste músicas,
São belos como os lírios.
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