A morte e o poeta
Numa noite de ermos pensamentos
Adormeci e quanto mais profundo
Meu sono, mas adoecia neste mundo
Não havia nenhum misero lamento
O calar da noite fria e intrépida
Pôs se poucos depois sobre minha alma
A morte envolta em soturna e vil calma
Nenhum gesto fez essa besta avida
Nesse momento respirar tornou-se denso
Os batimentos a cessar rígidos e duros
Toda a verdade que no peito perduro
Nesta noite tão solitária e íntima eu penso
Defronte aos medos que antes me agrilhoava
O sumiço dos que antes me observavam
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