Entrances

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A morte e o poeta

A morte e o poeta

Numa noite de ermos pensamentos
Adormeci e quanto mais profundo
Meu sono, mas adoecia neste mundo
Não havia nenhum misero lamento

O calar da noite fria e intrépida
Pôs se poucos depois sobre minha alma
A morte envolta em soturna e vil calma
Nenhum gesto fez essa besta avida


Nesse momento respirar tornou-se denso
Os batimentos a cessar rígidos e duros
Toda a verdade que no peito perduro

Nesta noite tão solitária e íntima eu penso
Defronte aos medos que antes me agrilhoava
O sumiço dos que antes me observavam


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