Não espero mais nada
Tão pouco há de dizer nesta noite fria
Em que as folhas morrem pouco a pouco
E o correr do tempo me deixa louco
Como uma tormentosa e vil sinfonia
Este tempo que ainda corre de forma vil
Há de deixar-me nesta maldita terra
As memórias envelhecidas desta guerra
da vida, a minha amada jaz tão pueril
Tenho por mim as lembranças deste amor
Das folhas de outono que ainda morrem
Dos anjos a cantar um triste requiem
Tenho por mim lembranças deste amor
Sim desta terra fria e louca não quero nada
Apenas minhas lembranças de minha amada.
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