Entrances

terça-feira, 11 de junho de 2013

Não espero mais nada

Não espero mais nada

Tão pouco há de dizer nesta noite fria
Em que as folhas morrem pouco a pouco
E o correr do tempo me deixa louco
Como uma tormentosa e vil sinfonia

Este tempo que ainda corre de forma vil
Há de deixar-me nesta maldita terra
As memórias envelhecidas desta guerra
da vida, a minha amada jaz tão pueril

Tenho por mim as lembranças deste amor
Das folhas de outono que ainda morrem
Dos anjos a cantar um triste requiem
Tenho por mim lembranças deste amor

Sim desta terra fria e louca não quero nada
Apenas minhas lembranças de minha amada.

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