Entrances

sábado, 22 de junho de 2013

Ao último feixe de luz

Ao último feixe de luz

É quase tarde da noite e já se esvai a alegria
De minha face tão ingênua,  Sombras
Oriundas de portais infernais me assombram
Com vozes infernais, trazem uma infinda agonia

É nessa noite que traz um estranho misticismo
Que ressurge sobre o meu peito os medos
Estes tão desconhecidos, estes patéticos medos
Não possuem de base nenhum ceticismo

Quem há de ouvir a minha alma tão sozinha
No calar dessa noite tão serena, tão terna
Onde as chagas são cruéis e eternas
Estas chagas que ainda atormenta-me a espinha

Tenho por mim o último feixe da luz
Que penetra esta infinda treva
Minha alma que anseia a eras
Por esta morte que de perto me seduz

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