Entrances

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Abismo do consciente - Ainda há vida (Bahugera)

Abismo do consciente - Ainda há vida (Bahugera)

Possa haver vida ainda naquela odiosa quimera
Está que nas trevas da noite infernal
Possa conjecturar ainda praga vil e abissal
Que persegue-me a tenebrosas eras

Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me com formas vis e desiguais
Com suas sombras tétricas e infernais
Até o momento de meu infortúnio padecimento

Possa uma alma imortal mas humana
Livrar-se dos medos que na psique assombra
Onde o anoitecer é um bailar de sombras
Sendo o fervor de minha mente insana

Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me até restar a funesta face rosada
Onde os olhos absorto na voz tão amargurada
Vai até o momento do infortúnio padecimento

Está quimera que de minha alma faz parte
Entre o raiar quase invisível de meus medos
Perturba a minha pobre alma com vis medos
Fazendo de toda essa agonia uma cruel arte

Essa besta infernal que desde meu nascimento
Assombra-me a todo tempo até restar nada
Onde toda ebulição de lógica torna-se nada
Está que vai até o momento do infortúnio padecimento.

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