Nessa noite, nessa imensidão celeste
Meu corpo respira dolorosamente,
Enquanto a lágrima rola docemente,
Pela minha face até as suas vestes.
Praguejo ao céu aos deuses ancestrais
Aos contos de fadas glorificadas por mortais,
Enquanto a lâmina das labaredas infernais,
Aumenta a agonia qual dos anjos imortais.
Não oro mais para o céu, agora vil e escarlate,
Não tenho preces que possam ser atendidas,
Lamento por minha alma tão querida
Suportar a dor destes vis infartes.
Parte-me o coração tamanha dor maldita,
Emergente a mentira em forma de santa,
O sufoco que agrilhoa-me a garganta
E minhas confissões de amor nunca ditas.
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