Entrances

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Nunca mais ore aos anjos

Nunca mais ore aos anjos

Nessa noite, nessa imensidão celeste
Meu corpo respira dolorosamente,
Enquanto a lágrima rola docemente,
Pela minha face até as suas vestes.

Praguejo ao céu aos deuses ancestrais
Aos contos de fadas glorificadas por mortais,
Enquanto a lâmina das labaredas infernais,
Aumenta a agonia qual dos anjos imortais.

Não oro mais para o céu, agora vil e escarlate,
Não tenho preces que possam ser atendidas,
Lamento por minha alma tão querida
Suportar a dor destes vis infartes.

Parte-me o coração tamanha dor maldita,
Emergente a mentira em forma de santa,
O sufoco que agrilhoa-me a garganta
E minhas confissões de amor nunca ditas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário