O fim do pacto
Observa, nessa noite como é formidável
O barulho adentro desta floresta densa
O turbilhão da massa cinzenta e a crença.
Ambigüidades em aspectos indizíveis
Escuta, com tamanha atenção a besta humana
Que há de emergir não dá terra mas da alma
Essa que acomoda-se de forma sutil e calma.
A espada a cintilar na alma de forma insana
Sinta, a ebulição dos sentimentos agrilhoados
Das confissões não ditas, dos pecados passados
O sentimento perdurado, e o sussurro amargurado
É como vender a alma ao próprio e vil diabo.
Morra, nas infinidades indizíveis de agora
Pronuncie na lápide as palavras nunca ditas
Aos olhares que nesta hora já perdida, fitam
O vazio da lápide, pôs já não há outrora
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