Entrances

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A carta de suicídio

A carta de suicídio


Qual pobre e ingênuo poeta,
Chorando e amando os sentimentos
Que me é um insaciável alimento.
Como de tantos vermes e parasitas!


Menosprezados, de forma horrenda. 
Por vil raça, que julga-se mais sábia 
Iníquos, selvagens o mundo regia!
Destruindo bela magia, tão plena!

Escrevendo do meu peito pulsante.
Palavras que meu cérebro sussurrava,
Verso que em minha garganta entalava
Descritos em tanto ardor, fez-me ofegante!


Meu último verso que aqui nascia, 
Adoecido desta massa cinzenta.
Palavras tristes, incertas e inconceptas
Enquanto meu corpo e morta 'lma ali jazia!

2 comentários:

  1. Muito bom, meu caro Johny, a cada poesia sua que leio noto que amadurece. Estou ansiosa pela próxima.

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